domingo, 4 de novembro de 2012

Novo tempo

Mudanças fazem parte da vida de todos os seres vivos ou não, cabe ao indivíduo se adaptar-se a elas com estoicismo. Toda vez que algo novo se aproxima, as pessoas encaram como uma ameaça, uma catástrofe que não pode ser impedida, isto sem levar em conta que, tudo na vida é, de fato, transitório, não se pode evitar o curso da história, apenas dar aquele toque que conduz a torrente do destino.
Ainda é recente a onda de mudanças que atinge a humanidade em cheio: trata-se da assim chamada Idade da Informação que é embasada pela tecnologia da informática e da internet. Este progresso afeta desde os incansáveis retrógrados até os futuristas, porém, todos acabam sendo conduzidos a um caminho: evolução, aqueles que se recusam a acetá-la, ficam para trás e deixam de apreciar o conforto oferecido pela tecnologia.
A era digital é comparada à revolução industrial: homens que até então moviam cidades quase que com as próprias mãos passam então a ser carregados neste novo tempo. Reinventam-se num contexto cheio de novas possibilidades. O tempo é crucial, ele nada perdoa, nem mesmo nesta era em que velocidade é tudo, o indivíduo então passa a alterar inclusive seu próprio metabolismo para se adequar às novas exigências do novo mundo. Trata-se da lei do mais forte, só que bem mais evoluída: agora, na selva cheia de chips, smartcards, disks e laser, vence o mais intelectual e paciente, é uma lei onde braços fortes não são mais tão importantes, pois, a lei agora é exercitar o cérebro.
O novo mundo trouxe a todos uma nova perspectiva, uma nova velocidade e uma nova incógnita: qual será o próximo avanço? Hoje, já não se duvida mais de coisas absurdas, pois, elas podem brotar numa fastshop. Monitores, mouses e teclados já não são periféricos exclusivos para executivos burgueses, agora fazem parte do povo de classe média baixa. Não é mais necessário fazer cursos extensos para operar um computador ou laptop, uma criança de quatro anos já sabe acessar a internet. Enfim, o progresso digital chegou como um patrão zangado cobrando mais rapidez no serviço onde, aqueles que não seguirem o curso com precisão serão descartados, pois, o tempo é essencial.

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